A tristeza, assim como a alegria,
faz parte da vida e não há por que negá-la ou escondê-la.
Quando sofremos uma decepção,
quando morre alguém que amamos, quando erramos ou não alcançamos nossos
objetivos, o trabalho não vai bem, ou vivemos um problema de relacionamento,
faz bem chorar e deixar a tristeza sair sob a forma de lágrimas. Essa é uma
forma saudável de lidar com o sentimento e permite que nos reorganizemos
internamente.
Só não convém deixar que ela tome
conta de todos os âmbitos da vida e nos leve a fechar-nos em nos mesmos.
Sentir pena de si e entregar-se à amargura não ajuda a superar a fase difícil
pela qual se está passando, além de poder levar à apatia e deixar o caminho
aberto para a depressão.
Palavra que orienta
"Não entregues tua
alma à tristeza
e não aflijas a ti mesmo
com tuas preocupações.
[...] consola teu
coração; afugenta para longe
de ti a tristeza"
(Eclo 30,22.24).
Ainda que a tristeza ameace tomar
conta de nosso ser, uma coisa é certa: não importa o que tenha acontecido, o
quanto estamos machucados, Deus está ao nosso lado. E se procurarmos o seu
consolo, ele nos receberá de braços abertos.
Muitas vezes a tristeza nos faz
crescer, nos humaniza e leva a uma mudança de vida. É um momento de reavaliar
nossas escolhas, buscar exemplos de superação e recomeçar.
Nem sempre é fácil encontrar
consolo e evitar a amargura. São Francisco de Assis teve como propósito
conservar a alegria até a morte, ensina-nos que, tanto na prosperidade como nos
momentos de tribulação, devemos nos empenhar em buscar a felicidade, pois,
segundo ele, "a tristeza é uma das filhas prediletas do inimigo".
Se você está passando por um
momento difícil, intensifique suas orações colocando a confiança no Senhor e
permitindo que ele elimine toda a tristeza, "pois a alegria do Senhor será
a vossa força" (Ne 8,10b).
Texto extraído do livro "Mensagens e orações para diversas situações do dia a dia - Editora Paulinas